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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

O "mágico" que tudo faz desaparecer

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O regulador português anda a preocupar-me nos últimos dias. E não é só por causa das tropelias do seu Governador, a própria instituição parece estar a transformar-se num enorme, gigantesco diria, “buraco negro”. Explico porquê. Há muito que me causa espanto ninguém – nem mesmo os Senhores Deputados – saber do paradeiro do já famoso relatório da autoavaliação do BdP, feito com o apoio da Boston Consulting Group e que terá custado quase um milhão de euros. Mas há mais. No pico do verão do ano passado ficámos a saber que o BdP tinha aberto um processo disciplinar a um colaborador seu por suspeitas de   insider trading   relacionado com ações do antigo BES. Vários meses depois, nada sabemos sobre a investigação que começou na CMVM e acabou no Ministério Público. Mais um caso que deve estar no imenso “buraco negro” que é hoje em dia o BdP.   Vamos parar para pensar: é no regulador que estava colocada uma figura próxima do atual Governador com responsa

Carlos Costa: o guru das ‘offshores’ que virou analfabeto?

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Volto hoje ao tema do meu velho conhecido Carlos Costa, o mais bem penteado de Lisboa e arredores. Ando há dias a remoer com isto: afinal o atual Governador do Banco de Portugal é ou não um dos nossos maiores especialistas em ‘offshores’? Ele diz que não, aliás jura a pés juntos, mas eu bem me lembro que nos inícios dos anos 2000, o atual Governador era diretor para a área internacional do BCP e ficou muito conhecido por estar envolvido num dos casos mais picantes da nossa alta finança. Ou seja, aquilo que Carlos Costa hoje pratica e apregoa como sendo um exemplo de boas práticas nesta matéria, é exatamente o oposto que fazia enquanto alto quadro do BCP. Só que anda tudo muito esquecido com isto. Porque será? O atual Governador do BdP autorizou um total de cerca de 300 milhões de euros a ‘off-shores’ sem qualquer tipo de colateral. Como? Do meu arquivo em papel – que ando a digitalizar aos poucos com a ajuda da Pureza, que percebe muito melhor que eu destas modernices – c

O Governador que “assassinou” a Rioforte

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Parece que a televisão do Chico Balsemão lançou uma nova reportagem sobre a colocação de papel comercial da Rioforte em clientes do BES e, inclusivamente, também diz que o Governador do BdP estava a par de tudo. Ficou claro que Carlos Costa sempre foi parte ativa no acompanhamento da gestão do Ricardo – que não vejo há anos. Mais, quando colocado perante a decisão de ter que se pronunciar sobre o novo governance , nada quis fazer. O nosso bonacheirão Carlos Costa até foi ao extremo de introduzir o incrível mecanismo de ring fencing no esquema, não permitindo assim o aumento de capital que estava previsto para a Rioforte. De sublinhar que este mecanismo foi o verdadeiro ‘coveiro’ do GES e não a gestão do Manuel Fernando e do Comandante, há vários anos os dois homens-fortes de toda a área não financeira dos Espírito Santo. Uma vez estava eu na Suíça com a Pureza e lembro-me bem de os ter visto no hall do hotel onde por acaso também estávamos. Quando falei ao Comandante, ele disse-