KPMG estava confortável com as contas apresentadas pelo BES
A Garantia Soberana de 5,7 mil milhões de dólares avançada pelo Executivo angolano, caiu devido à decisão de Carlos Costa em resolver o BES. Ao contrário do que se tem dito por aí, que foi por falta de confiança, o Banco Nacional de Angola foi obrigado a intervir uma vez que o BdP optou por fazer desaparecer o BES. Ou seja, não havia nada que o regulador angolano pudesse fazer face à estratégia do Banco de Portugal em fazer desaparecer o BES. Mais uma vez, o BdP, de uma forma unilateral, não reflectiu sobre os efeitos colaterais que a as suas decisões poderiam vir a ter a nível internacional. Tal como a minha Pureza normalmente afirma, não fosse isto já suficientemente grave, agora, ficar a saber disto através da opinião de Sikander Sattar, auditor de referência, é que é de bradar aos céus. Talvez tivesse melhor concertar a medida de resolução com as demais entidades reguladoras internacionais, de forma a antecipar impactos que poderiam vir a ser prejudiciais à estratégia do...