A triarquia que está a “matar” a maior coleção de fotografia nacional


A maior coleção de fotografia em Portugal, que pertencia ao antigo BES, foi alvo de um “ataque” por negligência. Ao que parece, um colaborador sem qualificações da Esegur, fez disparar inadvertidamente o sistema anti-incêndios, libertando um pó branco que acabou por danificar cerca de 20 obras fotográficas. Sendo que, o valor total da coleção possa ascender aos 20 milhões de euros.

Como se não bastasse o NovoBanco autorizar colaboradores sem qualificações manusear obras deste calibre, não respeitando o protocolo para a preservação do património cultural e artístico assinado com o Estado, vem agora a Tranquilidade dizer que o sinistro foi comunicado tardiamente e que as duas apólices da Esegur, não dispunham das coberturas necessárias apontando também a falta de informação na descrição das peças que constituem a maior coleção fotográfica nacional. Mais, parece que os seguros do NovoBanco associados ao património artístico e cultural também teriam falhas. Isto é de uma irresponsabilidade atroz!

Enquanto as três empresas esgrimem argumentos, a mais importante coleção de fotografia nacional, continua em degradação há mais de 1 ano e o pagamento por parte da seguradora foi adiado “sine die”. O prejuízo causado pela Esegur situa-se entre os 500 mil euros e 1 milhão de euros.

Entretanto o Ministério da Cultura está a negociar a colocação das obras fotográficas, no Convento de S. Francisco em Coimbra. No que concerne ao acervo de pinturas, Ramalho irá dispersa-las pelos vários museus portugueses, criando um roteiro de “Tavira até Caminha”. Esperemos que em 2020 ainda haja coleção para visitar...

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