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A mostrar mensagens de maio, 2019

Relatório do BNP Paribas “desmascara” António Ramalho

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Carlos Costa e António Ramalho ainda têm que dar explicações sobre o que passou no Novo Banco a partir de Fevereiro de 2015, ou seja, menos de um ano da decisão de Carlos Costa em Resolver o BES. Ora vejamos, em fevereiro de 2015, o Banco de Portugal encomendou ao BNP Paribas um relatório onde foi analisado a qualidade do crédito, os rácios de cobertura e a comparação com os restantes players do sistema bancário português.  A conclusão é impressionante, acaba por desmentir categoricamente as recentes declarações de António Ramalho sobre a qualidade do crédito que herdou do BES. Em 2015, o crédito em risco ascendia a 14,7%, em linha com os restantes bancos nacionais (13,8%, 12,8%, 12,1%) e com um rádio de cobertura do crédito em risco fixado nos 81%, ou seja, cerca de 30% acima dos seus congéneres. Mais, o rácio de NPL a 90 dias (números relativos a Setembro de 2014), era de 7,8%, com o rácio de cobertura dos NPL fixado nos 152,5%. O rating do crédito em risco por segmento de

Centeno aperta “cerco” a Carlos Costa

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O desaire na Caixa Geral de Depósitos aliado à divulgação de informações sobre o envolvimento do actual governador do BdP na criação de empresas off-shore, que mais tarde se veio provar que serviram para a aquisição de acções do BCP, já tinham deixado as relações entre o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças por um fio. Entretanto, Carlos Costa afirma na conferência: “Portugal: Reformas e crescimento na zona euro”, que as previsões de Centeno não estão correctas e, que o conceito de convergência aos mais ricos da Europa está desfasado da realidade. Para Carlos Centeno, o actual governador do Banco de Portugal passou a ser um homem a abater. Carlos Centeno terá agora pedido ao Banco de Portugal, toda a documentação relativa às Resoluções efectuadas ao BES e ao Banif. Em tom de ultimato, o ministro das Finanças quer ter acesso ao já tão famoso relatório da Boston Consulting Group, onde alegadamente, aponta falhas graves na gestão do processo de Resolução ao BES. Carlos