Lone Star desvaloriza escandalosamente o GNB Vida em 500 milhões


O GNB Vida, tinha sido avaliada em 31 de agosto de 2014 (pós resolução) entre 653,2 milhões de euros e 700,2 milhões de euros e depois numa segunda avaliação datada de 31 de outubro de 2015, entre 632,7 milhões de euros e 711,1 milhões de euros, avaliações realizadas pelo Haitong e aceites pela PWC por decisão do Banco de Portugal. Mais, foi efetuada outra avaliação da Companhia, em 31 de outubro de 2015, com o aumento de 11 milhões de euros face à anterior avaliação. Então o Carlinhos “o penteadinho” primeiro aceita a avaliação de 711 milhões de euros, mas depois reconhece que os 250 milhões de euros pela companhia pode ser um bom preço! 

Podemos tirar algumas conclusões sobre esta depreciação. Em primeiro lugar esta depreciação pode muito bem significar uma pressão para uma alienação rápida do capital da companhia. Em segundo lugar, por uma redução significativa nas perspetivas de negócio futuro, ou seja, a GNB Vida apresentou, no primeiro semestre de 2014, um volume de prémios de 1146 milhões de euros, após a resolução, a produção ficou por uns modestos 217 milhões de euros. 
Em termos de conclusão, consegui verificar que após a resolução a companhia perdeu aproximadamente 45% do seu valor de provisões matemáticas. Isto é, de poupanças de clientes sobre a sua gestão. Naturalmente, uma erosão desta dimensão tem um impacto brutal no valor da GNB Vida.

Agora, vir hoje, ainda apresentar resultados da “herança” convém, para além de ser ridículo, ser esclarecido: O valor das imparidades de 2056,9 milhões de euros e o reforço do provisionamento incluem, entre outros, os custos da reestruturação, redução de pessoal de 98 milhões de euros. Outros custos com operações em descontinuação de 398 milhões de euros e de 135 milhões de euros que podem estar relacionados com parte da perda a realizar na venda da GNB Vida.

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