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A mostrar mensagens de junho, 2018

Banco de Portugal violou Princípio da Igualdade

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Isto há coisas que definitivamente não se percebe. Então, Machado da Cruz assumiu a “inteira e exclusiva” responsabilidade pelo desequilíbrio das contas da ESI e não foi constituído arguido pelo BdP ou pelo tribunal da Concorrência? Mais, Manuel Fernando Espirito Santo era o administrador responsável pelo ramo não financeiro do GES e não é constituído arguido? Isto porque, Manuel Fernando também era membro do Conselho Superior e do próprio conselho de administração do BES. No fim, o único arguido foi Ricardo Salgado. Isto é a Justiça? Um grande amigo meu, que é uma grande figura da democracia portuguesa enviou-me alguns excertos que provam o desnorteio do processo do BdP e que passo a citar: “Em duas reuniões que teve com a Comissão de Auditoria da ESFG (finais de Março de 2014 e no início de Abril de 2014), Francisco Machado da Cruz assumiu a existência de “ erros de reporte ”, pelos quais assumiu “inteira e exclusiva” responsabilidade, conforme resulta de  fls. 196 do Anexo 20

Machado da Cruz: 14 versões produziram uma sentença

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No passado fim de semana, fui ao cinema com a minha Pureza, ver aquele filme “fresco”, as “As 50 sombras de Grey livre”. Ainda que o filme tivesse piada, com todo aquele enredo, uma coisa não me sabia da cabeça, as 14 versões do Machado da Cruz sobre a ESI e Rio Forte ao Banco de Portugal. Ora, depreendemos que das 14 versões, o Banco de Portugal teve que escolher pelo menos uma das versões e adaptá-la à sua “causa”. Há apenas um adjetivo que define esta situação: Surreal.  Isto para situar o leitor, estou a escrever sobre o processo relativa à s uposta decisão final proferida por este Tribunal de 1ª Instância, que aplicou a Ricardo Salgado uma coima, em cúmulo jurídico, de € 3,7 milhões e sanções acessórias. De referir ainda que, “a decisão final condenatória que havia sido proferida pelo Banco de Portugal, na fase administrativa dos presentes autos, contra o ora Recorrente assentou,  de forma absolutamente essencial , numa testemunha rainha:  Francisco Machado da Cruz .” 

"Resolução ao BES foi uma solução catastrófica"

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Na semana passada, estava ali na Garrett com a Pureza, no Estoril, a folhear o semanário do Chico Balsemão, quando vejo uma entrevista do meu caro amigo Pedro Rebelo de Sousa. Para meu espanto, o irmão do Presidente da República, afirmou categoricamente que a Resolução ao BES foi uma solução destruidora do sistema. Pois bem, tinha ficado com a sensação que já o tinha visto a afirmar exatamente o contrário.  Isto porque, o meu caro amigo Pedro Rebelo de Sousa, foi administrador do Haitong (ex-BESI), 2 anos pós Resolução. Logo a seguir à saída intempestiva do Zé Maria Ricciardi. Será que só depois da sua passagem pelo Haitong mudou a sua opinião acerca do lado obscuro da Resolução. Se bem me lembro, a saída do Pedro do Haitong coincidiu com um período muito conturbado dentro do banco, que se  preparava para avançar com um aumento de capital de cerca de 340 milhões de euros e a que se juntou, a conversão em capital social de um instrumento financeiro subordinado de 80 milhões de