A história de D.António Costa, “O Alfaiate” e uma EDP em pânico



Correm por aí uns “zunzuns” que os chineses da China Three Gorges, que detêm 28,25% da EDP, estão muito nervosos com toda esta polémica à volta da energia. Tudo começou com o problema das CMEC e que obrigou o gigante nacional da energia a devolver 286 milhões de euros relativos à compensação das CMEC. Agora, como se não bastasse toda esta trapalhada, o primeiro ministro decidiu avançar com uma remodelação governamental onde transfere a pasta da energia do Ministério da Economia para o Ministério do Ambiente, chamando-lhe agora transição energética. Só o nome da nova pasta deixou os chineses à beira de um ataque de nervos. 

Parece que, segundo fontes privilegiadas, o Primeiro-ministro já até ganhou um cognome: D.António Costa “O Alfaiate”, isto porque, ficará na história como o governante que criou à “medida” um ministério de forma a não haver conflitos de interesse com a actividade privada do novo ministro. Fala-se inclusivamente, da possibilidade da nova remodelação ser no Ministério da Agricultura, que passará a intitular-se Ministério da Agricultura e Exploração espacial ou no Ministério da Saúde que passará a ter a tutela do sector mineiro. Enfim, uma trapalhada que está a deixar a estrutura acionista da EDP muito desconfortável e ansiosa pelo que aí vem.

No meio disto tudo, os fundos abutre estão a posicionar-se de forma a reforçar no capital da EDP, ocupando o espaço dos chineses. Agora, não nos esqueçamos, que o investimento dos chineses é estável e que além disso, é o maior investidor em dívida pública do Mundo. Neste momento, os chineses têm cerca de 1,2 mil milhões de euros em dívida pública norte-americana e 1,1 mil milhões de euros em dívida portuguesa. Assim e nesta linha de raciocínio, a China é no fundo um parceiro de excelência para qualquer economia. De referir ainda que os americanos do Capital Group já alienaram a sua posição de 12% da EDP, quem é que se seguirá agora?


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