Maurícia retirou visto VIP a Álvaro Sobrinho


Tive há dias informação que o Governo da Maurícia  não renovou o visto VIP a Álvaro Sobrinho. Este visto, denominado como “Occupation Permit”, é um híbrido entre um direito de residência e um visto de trabalho, permitindo aos investidores e seus representantes beneficiarem de um tratamento VIP em Port Louis, capital da Maurícia.

O que me dizem é que este visto tem uma duração de três anos e, que deveria ter sido renovado a seis de outubro de 2018, o que não aconteceu. Isto significa claramente, que depois do escândalo com a ex-presidente Ameenah Gurib-Fakim, o actual governo não quer facilitar a vida ao angolano, fechando-lhe agora a porta a outros investimentos no País. Entre outros, destaca-se o negócio com a Villa em Royal Park, que foi adquirida por cerca de 1,2 milhões de euros e uns terrenos em Ébène por cerca de 1,5 milhões de euros.

Assim, parece que o cerco ao luso-angolano está apertar, as 3 empresas que operam na Maurícia, a African Asset Management Ltd, a Alvaro Sobrinho Africa e o Passet Fund et Vango Properties Ltd, estão sobre forte escrutínio por parte das autoridades competentes, o que irá restringir e afectar fortemente a sua estrutura internacional.

Resta saber o que acontecerá em Angola, Portugal e Inglaterra. Será que Álvaro Sobrinho será o primeiro a beneficiar do Brexit? Há quem diga que depois da saída de Inglaterra da UE, este tipo de capital pode ser atraído para terras de Sua Majestade, de forma a compensar o desequilíbrio económico-financeiro pós-Brexit. 


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