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A mostrar mensagens de maio, 2018

Lone Star aposta na maximização das provisões

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Esta semana tive acesso a uma informação que me deixou, mais uma vez, extremamente preocupado. Então, parece que as três palavras de ordem dentro do Novo Banco são: provisionar, provisionar e provisionar. Ao que parece, o Lone Star deu instruções para maximizar o provisionamento, de forma a utilizar o maior valor possível da Garantia contratada com o Fundo de Resolução. Em termos teóricos, a recuperação futura de créditos já provisionados, reverterá para o Fundo de Resolução, contudo, o dinheiro, entretanto, já está do lado do Banco. Assim sendo, e uma vez que a responsabilidade da recuperação de crédito está do lado do Fundo de Resolução, o Novo Banco pouco ou nada fará para recuperar o capital. A maior parte da estratégia de recuperação, assentaria no esforço de apoio ao “turnaround” de empresas consideradas viáveis, mas com algumas dificuldades de tesouraria. Todavia, o que ficou claro, é que o Lone Star, beneficiário da garantia do Fundo Resolução, não está interessado

Americanos vendem Novo Banco até 2020

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Soube nestes últimos dias que os americanos da Lone Star, querem alienar a sua participação no Novo Banco em 2020. Mais, as informações que o mercado disponibiliza, traduzem bem a estratégia agressiva por parte da Lone Star. Segundo o semanário “Expresso”, que divulgou uma conversa com um administrador de um banco que pediu o anonimato, onde afirma que “o resultado das contas agora apresentadas, dão nota de que há uma transferência de valor clara de Portugal para o estrangeiro. O Fundo Lone Star investiu 1000 milhões de euros para ficar com 75% do capital do Novo Banco e em menos de 6 meses já está a cobrar 752 milhões de euros do Fundo de Resolução.” Mais, este mesmo Fundo, estará amarrado ao Novo Banco durante oito anos, por outro lado, os americanos poderão vender o o banco dentro de três anos. E para o fazer precisa de o limpar. Querem desfazer-se o mais rapidamente dos ativos improdutivos que estão por conta do Fundo de Resolução para com isso ir entrando mais dinheiro sem q

Lone Star desvaloriza escandalosamente o GNB Vida em 500 milhões

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O GNB Vida, tinha sido avaliada em 31 de agosto de 2014 (pós resolução) entre 653,2 milhões de euros e 700,2 milhões de euros e depois numa segunda avaliação datada de 31 de outubro de 2015, entre 632,7 milhões de euros e 711,1 milhões de euros, avaliações realizadas pelo Haitong e aceites pela PWC por decisão do Banco de Portugal. Mais, foi efetuada outra avaliação da Companhia, em 31 de outubro de 2015, com o aumento de 11 milhões de euros face à anterior avaliação. Então o Carlinhos “o penteadinho” primeiro aceita a avaliação de 711 milhões de euros, mas depois reconhece que os 250 milhões de euros pela companhia pode ser um bom preço!  Podemos tirar algumas conclusões sobre esta depreciação. Em primeiro lugar esta depreciação pode muito bem significar uma pressão para uma alienação rápida do capital da companhia. Em segundo lugar, por uma redução significativa nas perspetivas de negócio futuro, ou seja, a GNB Vida apresentou, no primeiro semestre de 2014, um volume de

Obtenção de lucro com base em atividade criminosa

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Tudo indica que desta vez estão todos de acordo no que diz respeito à divulgação dos interrogatórios por parte do canal do Chico Balsemão. Porém, fiquei muito preocupado quando apenas registei um pequeno comunicado da ERC relativamente a este ato em concreto. Então uma empresa viola continuamente os termos da concessão e a Autoridade competente não intervém? Esta situação é também extensível ao Ministério Público, isto porque, toda a gente repudiou o ato e porque efetivamente é um crime! Com a agravante da continuação da atividade criminosa aos olhos de todos sem que ninguém intervenha! É surreal!  Até os nossos constitucionalistas, como Bacelar Gouveia vêm a público afirmar que:  "É necessário proteger o direito à privacidade e à imagem, pelo que este género de práticas, não sendo necessárias para o exercício da liberdade de imprensa, ofendem os direitos dos arguidos e não acrescentam nada à informação dada ao público(in DN)". Já Taborda da Gama afirmou que consid

Principal beneficiário das CMEC foi o Estado português

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Mais uma vez tenho visto muita tinta correr sobre este assunto, porém, e segundo algumas informações que tive oportunidade de ter acesso, este processo da EDP está rodeado de contornos bizarros. Ora vejam, analisando o período em questão de 2007 a 2012, o acionista de referência da EDP era a Parpública (holding do Estado Portugês), com 20,50% do capital, enquanto o BES detinha apenas 2,86%, enquanto grupos como José de Mello, MilleniumBCP entre outros detinham posições qualificadas superiores à do BES. Portanto, de uma forma unilateral, os responsáveis do BES quiseram triangular influências através do Ministério da Economia, de forma a fazer passar as CMEC e onde o principal acionista é o Estado português. Mais rebuscado que isto só mesmo o Montepio Geral valer 2.1 mil milhões de euros. Mais, se formos analisar as contas do BES na altura, conseguimos ver que desde 2007, o BES tem vindo a alienar progressivamente a sua participação na EDP, provavelmente devido ao eclodir da cri