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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

“Os Lesados do Banco de Portugal”

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O Jornal Económico avançou hoje com a manchete que o Fundo dos Lesados do BES exige 9 mil milhões aos gestores e auditores do banco, ora, analisando o artigo em concreto, não é mais que uma grande trapalhada.  O JE mistura a queda do BES com a indemnização aos lesados do papel comercial. Esta nova e tresloucada litigância com o apoio do Governo, além de irresponsável, pretende ilibar quem está efectivamente na génese da queda do Banco Espírito Santo e ao não reembolso do papel comercial, o actual governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. Em primeiro lugar, não há lesados do BES, mas sim do Banco de Portugal. Tal como João Gabriel, autor do livro “A mentira” afirma, existem sim “lesados do Banco de Portugal”, isto porque as provisões relativas ao papel comercial existiam e estavam no BES, todavia, Carlos Costa autorizou a transferência destas provisões para o Novo Banco. E o mais engraçado, é que os próprios lesados afirmaram no ano passado que “que o Novo Banco trab

A fórmula de sucesso de Carlos Costa em Espanha: “2x3x2= 800 milhões em perdas”

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Nas últimas semanas, o actual governador do Banco de Portugal tem estado novamente sob fogo cruzado. A incompetência aliada a uma desresponsabilização atroz, levou Carlos Costa a vir a público defender-se, todavia, não convenceu ninguém. Bom, em primeiro lugar, terei que passar a explicar em que consistia esta brilhante estratégia de Carlos Costa em Espanha. 2x3x2, esta era a tática (recorrendo ao código futebolístico), que o Mister Costa tinha para o antigo Simeon. Duplicar o número de clientes, triplicar os ativos sob gestão e duplicar o balanço.  No fundo, Carlos Costa afirmava que iria gerar valor de 350 milhões de euros para 275 milhões de euros de investimento. Não podemos esquecer que só em 2011, o Banco Caixa Geral transferiu para a sucursal mais de 500 milhões de euros em créditos considerados de muito risco. Este é o resultado do Business Plan elaborado por Carlos Costa em 2005. É uma vergonha! Agora, 14 anos mais tarde, sabemos que a tática do Mister Carlos Cost

D. Sebastião ou Amílcar Morais Pires?

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Foi lançado no passado dia 4 de dezembro o livro A mentira, cujo autor foi João Gabriel, ex-assessor de imprensa de Jorge Sampaio e ex-assessor de Amílcar Morais Pires. Obviamente que este livro reflete única e exclusivamente a visão do ex-CFO do BES ainda que explique bem o que se passou nos bastidores da Resolução do BES. Agora, esta figura messiânica, facilmente encaixável em qualquer texto de Homero, nunca existiu dentro do BES.  João Gabriel e Amílcar Morais Pires querem convencer o comum dos leitores que foi traído pelos "patrões", como caracteriza no livro a família Espírito Santo. Os mesmo patrões que durante 28 anos apostaram nele, desde que começou no departamento financeiro  de Mercados e Estudos do banco até chegar à comissão executiva do BES. Acusa de Ricardo Salgado de traição, por não fazer frente a Carlos Costa quando este  demonstrou desconforto com o nome de Morais Pires para Presidente da Comissão executiva do BES. O livro no fundo é uma retak

Novo Banco "aposta" em Ricciardi para alienar ativos

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Algumas informações recentes indicam que Ricciardi, através da sua “Boutique”, conseguiu convencer António Ramalho que seria uma excelente solução na estratégia de alienação de ativos considerados problemáticos. Isto porque, segundo o ex-presidente do BESI, ninguém melhor que ele conhece a realidade desses ativos. Pois, o homem que estava no conselho de administração do banco, que tinha o pelouro do Risco Global até 2012 e que ainda era administrador da ESI, não viu a sua idoneidade colocada em causa pelo BdP. Mais uma situação que caracteriza o Triângulo das Bermudas, Versão Carlos Costa. Ridículo, no mínimo. Não nos esqueçamos que em maio de 2015, o Banco de Portugal envolveu José Maria Ricciardi no papel comercial.  Na edição da revista “Sábado” de 06 de dezembro, fica claro as ligações de Ricciardi ao poder e pressão por ele exercida na concretização de determinados negócios. O homem que pretendia ser presidente do BES, tem uma capacidade única de camuflagem e de passar