Costa Pinto "aponta o dedo" Carlos Costa



Não há fumo sem fogo e Costa Pinto apontou onde estava o incêndio. Até quando Carlos Costa vai segurar o relatório da Boston Cosulting?
Os tribunais, a sociedade civil o próprio Governo quer o acesso imediato ao relatório secreto, todavia, Carlos Costa não permite. 

Entretanto, “a divulgação “do que está vertido no relatório” secreto sobre a atuação do Banco de Portugal (BdP) no caso BES “pode ser de grande utilidade” e “evitar a repetição de erros do passado ”, assegurou João Costa Pinto aos deputados da II comissão parlamentar de inquérito (CPI) à recapitalização da CGD e à gestão do banco que estão a ouvir nesta quarta-feira, 10 de abril, o antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (BdP).”

Em termos concretos, todos os partidos com assento parlamentar requereram a entrega do do relatório da Boston Consulting Group. Não nos esqueçamos que Carlos Costa afirmou: "Se o BdP estivesse aqui, num processo, diria, de endogamia, não iria pedir a uma entidade externa para verificar se as suas determinações estavam a ser cumpridas. Tenho  muito orgulho em ter desencadeado o processo." Tem muito orgulho no relatório, porém, não divulga a ninguém, nem sequer aos colegas de administração e vice-governadores. Até quando este black out geral por Carlos Costa se manterá?

“A defesa na divulgação deste relatório pelo antigo presidente do conselho de auditoria do BdP surgiu em resposta à deputada do BE, Mariana Mortágua, que questionou João Costa Pinto sobre se este responsável “pensa que o conteúdo [do relatório secreto, cujas conclusões terão sido muito críticas à atuação do supervisor] devia ser publicitado.”

Aos deputados João Costa Pinto avançou ainda não ter memória, “e não é por falta dela”, de questões relativas a desconformidades de crédito na CGD tenham sido levadas a alguma reunião do conselho de administração do Banco de Portugal, onde participava enquanto presidente do conselho de auditoria do supervisor entre Outubro de 2014 e maio de 2018.

A resposta de João Costa Pinto foi dada ao deputado socialista,  que imediatamente  perguntou ao antigo presidente do conselho de auditoria do BdP “sobre se o tema Caixa Geral de Depósitos foi alguma vez levado aos conselhos de administração do BdP, onde Costa Pinto participava, nomeadamente os alertas dos relatórios trimestrais da comissão de auditoria do banco público que eram enviados para o regulador, dando conta de “desconformidade na política de monitorização do crédito na CGD.”


João Costa Pinto, que foi responsável pelo relatório “secreto” sobre a atuação de Carlos Costa e do supervisor no caso do BES.

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