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Lesados viram-se contra Carlos Costa e NovoBanco

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Segundo foi possível apurar, as pessoas lesadas pela resolução ao BES, exigem agora ao governador do Banco de Portugal e à administração do NovoBanco, uma justificação sobre o que se passou com as provisões existentes no BES. Não nos esqueçamos, que foi o Banco de Portugal que forçou a constituição de 2 mil milhões de provisões, que não estavam de acordo com o regime do IAS 37, quebrando assim, os rácios de solvências para um nível abaixo do requerido pelo BCE. Para muitos, foi isto que “destruiu o nível de capitalização do BES abaixo dos níveis de solvência e que deu o argumento ao Banco de Portugal para haver um corte nos apoios de liquidez do BCE ao BES.  Resumindo, enquanto foi BES o regulador achou que estas provisões eram determinantes e que teriam que ser feitas obrigatoriamente. Assim que o BES foi resolvido, Carlos Costa considerou que as provisões já não eram seriam necessárias. Isto é praticamente um enredo à Bollywood. Ainda que a maior parte dos lesados já ten

Relatório do BNP Paribas “desmascara” António Ramalho

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Carlos Costa e António Ramalho ainda têm que dar explicações sobre o que passou no Novo Banco a partir de Fevereiro de 2015, ou seja, menos de um ano da decisão de Carlos Costa em Resolver o BES. Ora vejamos, em fevereiro de 2015, o Banco de Portugal encomendou ao BNP Paribas um relatório onde foi analisado a qualidade do crédito, os rácios de cobertura e a comparação com os restantes players do sistema bancário português.  A conclusão é impressionante, acaba por desmentir categoricamente as recentes declarações de António Ramalho sobre a qualidade do crédito que herdou do BES. Em 2015, o crédito em risco ascendia a 14,7%, em linha com os restantes bancos nacionais (13,8%, 12,8%, 12,1%) e com um rádio de cobertura do crédito em risco fixado nos 81%, ou seja, cerca de 30% acima dos seus congéneres. Mais, o rácio de NPL a 90 dias (números relativos a Setembro de 2014), era de 7,8%, com o rácio de cobertura dos NPL fixado nos 152,5%. O rating do crédito em risco por segmento de

Centeno aperta “cerco” a Carlos Costa

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O desaire na Caixa Geral de Depósitos aliado à divulgação de informações sobre o envolvimento do actual governador do BdP na criação de empresas off-shore, que mais tarde se veio provar que serviram para a aquisição de acções do BCP, já tinham deixado as relações entre o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças por um fio. Entretanto, Carlos Costa afirma na conferência: “Portugal: Reformas e crescimento na zona euro”, que as previsões de Centeno não estão correctas e, que o conceito de convergência aos mais ricos da Europa está desfasado da realidade. Para Carlos Centeno, o actual governador do Banco de Portugal passou a ser um homem a abater. Carlos Centeno terá agora pedido ao Banco de Portugal, toda a documentação relativa às Resoluções efectuadas ao BES e ao Banif. Em tom de ultimato, o ministro das Finanças quer ter acesso ao já tão famoso relatório da Boston Consulting Group, onde alegadamente, aponta falhas graves na gestão do processo de Resolução ao BES. Carlos

Costa Pinto "aponta o dedo" Carlos Costa

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Não há fumo sem fogo e Costa Pinto apontou onde estava o incêndio. Até quando Carlos Costa vai segurar o relatório da Boston Cosulting? Os tribunais, a sociedade civil o próprio Governo quer o acesso imediato ao relatório secreto, todavia, Carlos Costa não permite.  Entretanto, “a divulgação “do que está vertido no relatório” secreto sobre a atuação do Banco de Portugal (BdP) no caso BES “pode ser de grande utilidade” e “evitar a repetição de erros do passado ”, assegurou João Costa Pinto aos deputados da II comissão parlamentar de inquérito (CPI) à recapitalização da CGD e à gestão do banco que estão a ouvir nesta quarta-feira, 10 de abril, o antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (BdP).” Em termos concretos, todos os partidos com assento parlamentar requereram a entrega do do relatório da Boston Consulting Group. Não nos esqueçamos que Carlos Costa afirmou: "Se o BdP estivesse aqui, num processo, diria, de endogamia, não iria pedir a uma e

Angola exige o repatriamento de 1,7MM de euros a Álvaro Sobrinho

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No início de Março um equipa de especialistas forenses norte-americanos, desembarcaram em Luanda para ajudar o Governo no rastreamento e consequente repatriamento de capital ilegalmente colocado em paraísos fiscais. Entre outras figuras destaca-se a de Álvaro Sobrinho, que agora terá que devolver ao Estado Angolano, nada mais nada menos que 1,7 mil milhões de euros. Depois do desaire na Ilha Maurício, das suspeitas em Inglaterra e agora a obrigação de repatriar quase 2 mil milhões de euros para Angola, o antigo CEO do BESA apressa-se agora em adquirir mais património em Portugal. Aliás, o único País que ainda o permite, de forma a tornar mais difícil a investigação e o rastreamento do capital, alegadamente desviado do banco a que presidia. No acto de abertura do ano judicial de 2019, no Lobito, João Lourenço considerou ser, “no mínimo, chocante e repugnante” o relatório sobre os investimentos privados realizados com recurso a “avultados fundos públicos”. O Presidente ref

Descrédito internacional é motivo de ufania para Banco de Portugal

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Na semana passada o Tribunal Administrativo de Lisboa decidiu que “não se poderia exigir ao Banco de Portugal, no quadro da regulação, uma atuação diferente da que teve”, isto no que concerne à resolução ao BES. Ora, os 20 juízes produziram um acórdão sem estarem na posse de todos os factos. Mais uma vez, o Banco de Portugal não forneceu ao Tribunal o relatório do Boston Consulting Group, não permitindo que o Tribunal Administrativo de Lisboa produzisse um Acórdão sustentado.  Enquanto Carlos Costa se regozija com esta “vitória” na primeira instância, a “nata” da comunidade financeira internacional, considera todo este cenário como surreal, um vez que é o próprio supervisor/regulador que “oculta” provas, escudado no sigilo bancário. Não nos esqueçamos, que estes mais de 400 processos abrangem mais que a Resolução em si, como por exemplo a obrigatoriedade de constituição de provisões ilegais exigidas por Carlos Costa, que acabaram por ser consideradas desnecessárias já no Novo

Governo exige acesso imediato ao relatório da Boston Consulting Group

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O clima desconfiança entre o Governo e o Banco de Portugal tem vindo a aumentar nas últimas semanas. O Primeiro-Ministro terá mesmo pensado em pedir a cabeça de Carlos Costa, porém, o BCE interviu. Deixando no ar que o melhor era deixar o Senhor Governador do Banco de Portugal terminar o seu mandato, uma vez que o processo de destituição demoraria mais de um ano. Soube inclusivamente, por fontes próximas do Governo, que o desaire na Caixa Geral de Depósitos não só causou alarme em Portugal, como no resto da Europa. E mais uma vez, surge o nome do actual Governador do Banco de Portugal. Tanto na história da Caixa Geral de Depósitos, como na história do BCP e das offshore ou na Resolução ao BES e Banif.  Assim, e no intuito de antecipar a próxima tempestade, o Governo terá já pedido ao Banco de Portugal o relatório da Boston Consulting Group, de forma a avaliar se o processo de Resolução poderia ter sido evitado, um vez que os governos inglês, Italiano e espanhol assim o fizer